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A característica essencial do Transtorno da Personalidade Dependente é uma necessidade invasiva e excessiva de ser cuidado, que leva a um comportamento submisso e aderente e ao medo da separação.
Cognições – Não consigo viver sozinho, preciso de alguém ao meu lado que me dê afeto, não me
abandone, me proteja, cuide e tome as decisões e faça as coisas para mim.
Este padrão começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos. Os comportamentos dependentes e submissos visam a obter atenção e cuidados e surge de uma percepção de si mesmo como incapaz de funcionar adequadamente sem o auxílio de outras pessoas.
Critério 1 - Têm grande dificuldade em tomar decisões corriqueiras sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento da parte dos outros.
Critério 2 - Esses indivíduos tendem a ser passivos e a permitir que outras pessoas (frequentemente uma única pessoa) tomem iniciativas e assumam a responsabilidade pela maioria das áreas importantes de suas vidas
Os adultos com este transtorno tipicamente dependem de um dos pais ou do cônjuge para decidir onde devem viver que tipo de trabalho deve ter e com que vizinhos devem fazer amizade.
Os adolescentes com o transtorno podem permitir que seus pais decidam o que devem vestir, com quem devem sair, como devem passar seu tempo livre e que faculdade devem cursar.
Cuidados: Podem se envolver com parceiros ou pessoas que explore, domine, subjugue. Podem fazer coisas extremas para obter atenção, cuidado, carinho e apoio.
Histórico Contextual – A superproteção parental minou o desenvolvimento da autonomia da criança. Pais que precisavam mostrar que são super pai/mãe. E não promoveu frustrações aos filhos, alienam as crianças ao antecipar suas necessidades; ou ainda, a negligência em transmitir segurança emocional e psicológica necessária na 1ª infância.
Funções Mantenedoras – Pessoas de seu convívio que sempre estarão reforçando o comportamento e funcionamento infantil.
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