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Foto do escritorSulamita Miranda - Psicoterapeuta

Liberte-se de seus medos e culpas.

Os monges e a mulher no rio Relata-se, que em um monastério, viviam dois monges que eram muito amigos e sempre cumpriam seus afazeres em conjunto. É fato que monges não podem se aproximar de mulheres, nem ao menos, nelas tocar. Certo dia eles ao atravessarem a floresta para comprar mantimentos na cidade, se depararam com uma mulher que estava com dificuldades para atravessar o rio que dava acesso ao vilarejo e que se encontrava agitadíssimo. Um dos monges disse: – Não podemos ajudá-la, fizemos voto de que não poderíamos tocar em mulher alguma. O outro monge replicou: – Também fizemos voto de ajudar a todas as pessoas e criaturas deste mundo, sem haver distinção. Então, este mesmo monge colocou a mulher em suas costas e atravessou o rio, deixando-a na outra margem. Os dois monges seguiram caminho e durante a jornada houve uma grande pausa na conversação dos mesmos. Logo, o silêncio foi interrompido pelo monge que era contra a idéia de carregar a jovem, que disse: – Você não devia tê-la carregado, ela vai ser um peso para sua caminhada! O outro monge, sabiamente respondeu: – Eu deixei a mulher na outra margem do rio. No entanto, você é quem continua carregando a mulher na sua caminhada… Esse é um conto budista que ilustra dois tipos de estados mentais que sempre estão em conflito dentro de nós. A racionalidade das experiências do passado, contra a sensibilidade do presente. Se agirmos ou deixamos de agir por medo e/ou culpa, carregamos esse sentimento dentro de nós, já que não agimos certos do nosso melhor. E podemos carregá-los por uma vida inteira. Mas, quando agimos com o coração e sem julgamentos, não carregamos o fardo da nossa ação. Liberte-se de seus medos e culpas. Era o que você tinha ou sabia naquele momento. assista o vídeo - Eureka! https://youtu.be/v32KDFeLnno



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