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Foto do escritorSulamita Miranda - Psicoterapeuta

COMO UM TRAUMA FAMILIAR, AFETA UMA CRIANÇA!

Quando os filhos sentem-se em processo de divórcio dos pais!


Divórcio / Separação dos Pais – é exemplo de um conflito que poderá tornar-se traumático ou não tudo depende da condução desta separação por parte dos pais.

Penso, que uma criança viver em um lar de conflito, com falta de amor, traição, agressão, discussão, falta de cumplicidade, fidelidade é mais traumático do que o momento da separação dos pais. O modelo de pai e mãe, homem e mulher, lar ou casa, casamento e união – estes modelos são os pilares da formação e desenvolvimento psicossocial de uma criança, portanto, está aí a importância de uma convivência familiar saudável.

Quando decidem pela separação pode ser mais saudável para todos desta família, mas, precisa ser bem conduzido, falado, compreendido principalmente para os filhos. *muitas vezes nem foram para os pais.

Inicialmente essa criança e/ou adolescente terá que construir um novo contexto de família, com pais não mais vivendo juntos, com possíveis alterações em seus finais de semana, com mudanças na rotina doméstica, passarão muitas vezes finais de semana em casas diferentes, Os pais poderão constituir novas famílias, e os filhos precisarão se readaptar a uma nova esposa do pai e/ou marido da mãe, outros filhos, possibilidades de novos irmãos. São muitas mudanças a serem absorvidas e processadas pela criança e dependendo da idade interpretará com a ajuda dos pais um valor positivo ou negativo destes sentimentos. Enfim, a separação não precisa ser necessariamente ruim. A maneira como os pais conduzem a separação influencia diretamente na forma como os filhos irão lidar com a situação.


Mas, na maioria dos casos, principalmente devido os pais não conduzirem bem a separação; colocam filhos entre a separação do casal, disputa por pensão, pelos filhos, pelos bens.... e, o pior: a alienação parental. Destruir um ao outro é o que mais pode fragilizar o desenvolvimento emocional de uma criança, resultando na necessidade de psicoterapia para resolver comportamentos inadequados destas crianças, como exemplo: o baixo rendimento escolar, o isolamento, depressão infantil, agressividade, abuso alimentar, entre outros. Mas, quem precisa de terapia são os pais! Para conseguir lidar de uma forma saudável e ajudar os filhos nesta transição emocional!

Portanto, por mais que os filhos sintam ausência de um dos pais em seu dia-a-dia, e todo o processo possa gerar sofrimento para a criança e/ou adolescente, não precisa ser traumático, quem torna traumático a situação para a criança é a forma que os pais conduzem esta separação.


Assim sendo não há nada mais saudável do que a comunicação aberta, o trato dos problemas com respeito, compreensão, verdade e aceitação dos fatos.

Não posso deixar de ressaltar o fato de pais que se separam e estende a separação aos filhos, muitas vezes por formar uma outra família gerando sentimento de abandono, desamor e desvalia nestes filhos, com certeza deixarão marcas / traumas profundos.



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